sexta-feira, 6 de julho de 2012

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Uma mulher de verdade
( de fato, real ou natural )
existe durante um período de tempo
tal qual o átomo
na Tabela Periódica dos Elementos
de Mendeleiev
quando as condições
que contribuem para a mutação da matéria
então adstritas a um período de tempo
no qual o átomo está plenamente constituído
até se desmanchar
no borrão do período  de tempo subsequente
ao ganhar ou perder elétrons
em suas camadas periféricas
aonde giram
lépidos

Existe o átomo somente durante aquele período de tempo
com sua camada nuclear
onde estão fixos ou rijos
nêutrons e prótons
e o elétron ou elétrons
orbitando a periferia
e tracejando o desenho
na forma de uma elipse
em gramática geométrica e algébrica
( esta para arabescos )
e na fórmula da equação elipsóide
na gramática da matemática
que descreve o diagrama esquemático
espaçado no debuxo
em bosquejo...
( de pejo?!)

Antes, no tempo zero,
tempo matemático,
- período de tempo em linguagem matemática,
não há átomo algum
Ah!, aliás, há átomo zero
transcrito abstratamente
pelo zero matemático
que põe o zero na conta
do nada
nadificado
em ratificação  matemática-algébrica
ritmando o som da aritmética
no espaço para o silêncio inocente da geometria
euclidiana-analítica

Depois vem um tempo em período
surgindo no nada espacial
( num espaço imóvel
sem o giro do tempo
que ainda não veio
e ficou velho no veludo do velocímetro?! )
a adicionar um próton e um nêutron
a fim de fixar um núcleo atômico
em volta-pião
e em torno do qual põe a circular
circunavegar
em anel de núcleo atômico
um elétron orbital,
que transcreve o espaço
no desenho geométrico-analítico do espaço em elipse
com o giro elipsóide
exprimido por  voz escrita e cantada em equação
para louvar o nascimento
do átomo de número atômico um :
o hidrogênio
  - átomo de primeiro natal
o Cristo atômico-metafórico
na Tabela Periódica dos Elementos de Mendeleiev
o sábio profeta e anjo russo
- um barba-roxa ou barba-russa
que anunciou o tempo em períodos para cada átomo

Em outro período de tempo
registrado na Tabela Periódica dos Elementos
dá-se o desmanche do manche do átomo de hidrogênio
quando no canal daquela Mancha
entra outro elétron a compor
a camada periférica do átomo
que soma ao número atômico
mais um elétron giratório-somático
acrescendo à massa atômica de um
a massa com dois elétrons
- quando o átomo de hidrogênio
deixa de ter um período no tempo
falece
perde tomo no espaço
pois o período que entra
carregando de energia a matéria vivaz
vem a possuir massa atômica de numeral quatro
ao trespassar um período lançado
em lanceta
no tempo e espaço
para abrir caminho ao átomo de hélio
um gás dito nobre
bem-nascido em berço de hidrogênio
( já antepassado no período
em o hélio é infante grimpante )
a evolar-se
leve como a leveza
( mas mais leve
que o ultra-leve hélio
é o hidrogênio a levitar
e mais leve ainda
o zero atômico
sem graça
de massa
sem manche no desmanche do comanche,
ó intolerância brutal!  )

Quando uma mulher existe em corpo
está presente na matéria orgânica
é um organismo na química orgânica
no corpo da fisiologia
que tece todo o corpo anatômico-mental
na magia da alquimia
transmutado em ninfa...
- então seu corpo rotundo
arredonda
abre e cobre um diâmetro
aonde não vai ainda
aquela menina
que ensaia com a saia
mas não sai da saia
porque em saia justa
- ainda!
Temporã
demodê
ou vintage
a jovem antes do período
aberto para a mulher
Nem sobeja vereda
na sépala da flor
aonde não vai mais
nem a civilização Maia
povo do milho
com império de pirâmide
renitente no tempo
nem tampouco aquela mulher
em desmanche no ato-átomo
que passou do ponto atômico
da massa atômica
do período de tempo
prescrito na Tabela Periódica dos Elementos de Mendeleiev
e  deixou de ser mulher na flor dos anos
ao sair do período
que pertence à deusa Hebe
e passar ao passo roto do tempo periódico
de maturidade em meia-idade ( meia-vida)
com algo de Palas Atena
- que já vai há tempos rotos
longânime
pelas beiradas
à casa da decadência
onde habita
sua vetustez radioativa
em cãs e cães e gatos e plantas companheiras
- casa aonde vai morar a bruxa
que será queimada
na pira funerária da Inquisição espanhola

Quando  uma mulher ganha o corpo
pós-púbere
os cabelos bastos e opulentos
longos por todas as longitudes do mapa
em bandós
fulvos
nigérrimos
ruivos
ao véu
ao léu
de deu-em-deu
na batida rítmica do vento
na forma corporal de Vênus
inebriante na fragrância a exalar
a ponto de tomar a totalidade do ar
e está íntegra
no modo de andar
olhar
sonhar com o olhar
ao passar o brilho vítreo de adaga nos olhos
ao falar com um timbre na voz
tirante a um Tibre
à jusante e sotavento montado num tigre
ou à barlavento
à foz
ao delta
do rio em corredeiras...: 
- tudo nela diz
 ali em flor-de-lis
que está presente
- que está no período tempo
onde o ser é
e não erra
errabundo
errático
errante
- no corpo de uma mulher de fato
presente no tempo
e no período de tempo de ser mulher!
- na hora marcada na tabela dela
também periódica
com elementos sanguíneos
manchando o manche no escarlate de flor
ao sol que repinta o carmesim
carmim sim
cochonilha
enfim

 A mulher 
( ser idealizado )
vestida de sonho
Lilith em fuga
ou raptada e oculta
pelos óculos e para o ósculo
na aldeia congelada na imaginação do poeta menor
o qual conhece melhor
os ventos virtuoses
os quais tocam os moinhos
diretamente no coração
do vento nas ventas
da avena
- a mulher
assim posta pelo artigo definido na gramática
 é meramente uma concepção essencial
não existencial
mero atributo em determinada acepção
do pensar filosófico
no por do ser
e no por do sol
do vir-a-ser
essencialmente :
A mulher em locução precedida de artigo definido
é um ser fora da rosa dos ventos
no que difere de uma mulher
a qual é uma realidade existente
no tempo da existência do átomo
em seu período e massa atômica
na plenitude sexual
- exercício de amor
na paixão de Vênus
Venérea :
venerada
venerável
e Veneranda :
- Uma mulher em pelo
pelos cabelos!
Ficheiro:Lilith (John Collier painting).jpg
  Lilith ao espellho-narciso epiceno

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